Capítulo Três
Depois de proferir aquelas palavras. E me deixar naquela posição. Da qual nem se quer me mexer eu conseguia. Carlos arrancou minha cueca, com uma velocidade e agilidade quase imperceptível. Mas apesar de rápido, senti lentamente o percurso de sua mão saindo do cós de minha cueca e encostando levemente na cabeça do meu pênis. Seguido de seu punho cerrado fazendo força para que minha cueca deslizasse por entre as pernas. Eu levantei um pouco o quadril para que o movimento não se interrompesse. Quando chegou na ponta dos meus pés ele jogou a minha cueca vermelha no chão e começou a tirar a sua. Aquela cueca branca transparente do Carlos desde cedo estava me tirando a razão. Um tesão além do normal me tomava, a cada vez que eu olhava o seu corpo delicioso vestido apenas por uma peça de roupa transparente. Ele segurou sua cueca por trás e arriou na mesma velocidade que a minha. Mas antes de jogar no chão, fez questão de descontar a cueca na cara, já que eu tinha feito o mesmo mais cedo. Esfregou aquela cueca com o cheiro do seu pau na minha cara com vontade. Eu virei de lado, tentando escapar, mas ele tinha me pegado de jeito naquela posição. Cheirei me sufocando mas o prazer daquele cheiro de virilha estava me fazendo suar frio de tanta vontade de continuar com aquilo. Quando ele se sentiu vingado pegou a sua cueca e jogou do lado da minha. Eu respirei fundo tentando resgatar o oxigênio perdido.
Estávamos os dois pelados. Eu e meu melhor amigo.
Meu irmão. Meu companheiro de todas as horas, de todos os momentos. Desde a
infância não nos desgrudávamos. Nunca tivemos qualquer tipo de relação
homoafetiva. Gostávamos de meninas. Falávamos de meninas. Mas agora estávamos
ali, pelados em sua cama. Excitados. Repletos de prazer. Nossos paus latejavam.
Não parávamos de lubrificar. Nunca senti tanto tesão em minha vida e tenho
certeza que eu não era o único ali a sentir aquilo. Enquanto eu viajava em meus
pensamentos, meu melhor amigo posicionou seu pau na entrada do meu cu. Parei
tudo o que eu estava pensando. Como assim? Ele ia me comer? Não era aquilo que
eu tinha planejado. Eu não queria dar o meu cu. Mas agora eu estava ali.
Deitado na cama de pernas levantadas com o corpo do Carlos encaixado no meu e
aquela piroca enorme posicionada na entrada do meu ânus. Eu nem sabia mais se
eu queria aquilo. Tentei falar algo. Dizer que eu não queria mais. Que eu que
iria ser o ativo. Que era melhor pararmos. Mas o Carlos não me deixava falar
nada. Acalmei-me por um momento. Na certa ele iria me comer primeiro e depois
seria minha vez. Era isso, iríamos trocar. Fiquei um pouco mais relaxado com
essa idéia. Mas quando senti seus primeiros centímetros dentro de mim, a
vontade de desistir me tomou de novo. Pedi para que ele parasse. Mas o Carlos
parecia louco. Vi nos seus olhos o tesão e a vontade de me penetrar. De enfiar
todo aquele cacete no meu cu.
- Cala a boca seu ‘viado’. Você não estava me
provocando? Agora vai ter. Vou fuder esse cuzinho bem gostoso. -
Disse isso e começou a empurrar centímetro a centímetro daquele pau
gostoso no meu cu. A medida que seu pau ia entrando a dor ia aumentando na
mesma proporção. Pelo menos ele tirava um pouco para aliviar, até meu cuzinho
se acostumar com aquela vara dentro dele. Uma dor que parecia de morte me
tomava o ser, misturada com um ardor que nunca havia sentido igual. Talvez o
que tenha mais se aproximado de minhas experiências passadas, foi uma vez que
estava com prisão de ventre e quando fui defecar a bosta parecia rasgar meu cu
de dentro pra fora. Respirei várias vezes empurrando para conseguir botar pra
fora, até conseguir. E ainda fiquei com o cu ardido durante horas. Dessa vez
era o inverso. Ao invés de sair, algo estava entrando. Algo muito prazeroso por
sinal. Aquela dor infernal me dava um tesão da porra. Mas tinha momentos que
não dava pra agüentar. Doía muito. Muito mesmo. Eu tentei gritar, liberar
aquela dor insuportável no grito. Mas logo fui sufocado pela mão do Carlos na
minha boca.
- Sem gritar ‘viadinho’, que tu sabe que meus pais
estão dormindo. Aguenta que nem homem frango safado. Deixa de frescura que eu
sei que tu tá gostando. - Dizia-me enquanto empurrava sua pica com tudo no meu
cu virgem, sem nenhum dó. A cada centímetro que entrava, sentia-me uma mulher
grávida dando a luz ao número correspondente de filhos. Ele tinha um pau de
vinte centímetros... Parecia que eu tinha parido 20 filhos ao mesmo tempo,
quando ele enfiou até o talo. Só quando estava completamente dentro de mim
tirou suas mãos de minha boca. As lágrimas me escorriam dos olhos. Deixei a
marca dos meus dentes em sua mão. Eu precisava externalizar aquela dor de
alguma forma. Ele havia sufocado meu grito. Nem gemer eu conseguia. Mordi com
vontade e não posso negar que com muita raiva também. Mas o Carlos pareceu nem
sentir meus dentes cravando na sua mão, ele estava feito um animal quando abate
sua caça. E eu era a caça. Sua única preocupação era colocar todo seu pau
dentro de mim. E conseguiu.
- Tá bom, já deu agora Carlos. Parou. Sai de cima
de mim - falei pra ele, com uma voz sofrida e dificultosa. Minha voz parecia a
de uma criança desesperada.
- Sai de cima de mim? Acabou? Agora é que começou
sua bichinha. Toma mais pau nesse teu cu, que eu sei que tu está gostando.
- Respondeu-me extasiado de prazer,
segurando meu corpo contra o dele com bastante força para que eu não escapasse.
Começou a colocar e a tirar sua vara do meu cu. De
início fez lentamente, mas logo depois acelerou o movimento. Sentia seu pau
deslizar dentro do meu cu, apesar de seco. Ele havia colocado um pouco de
cuspe, para lubrificar. Aproveitou também, que o seu pau estava babando muito e
usou como vaselina. Acho que isso foi a única coisa que fez com que eu não
desmaiasse ali.
Eu já estava me acostumando com a dor. No início eu
não estava sentindo nenhum prazer físico, apenas mental. A idéia de se comido
pelo meu melhor amigo, apesar das circunstâncias, me dava vontade de continuar.
Ver meu amigo ali, por cima de mim, louco de prazer me deixava tão louco
quanto. Isso era o que me fazia esquecer a dor infernal que eu sentia com
aquele cacete dentro de mim. Mas agora eu já estava me acostumando com a dor.
Nem estava doendo tanto assim. Estava ardendo ainda. Mas a cada saída e entrada
da vara dele, aquela ardência se tornava gostosa. Eu ainda não conseguia me
mover. Continuava parado e ao mesmo tempo imobilizado pelo Carlos. Aquele filho
da puta. Ele dava tapas na minha bunda e xingava-me o tempo todo. Eu estava
irado, como é que ele podia fazer tanto barulho agora, se quando eu tentava no
mínimo gemer ele me sufocava com sua mão. Desgraçado. Ele estava literalmente
botando pra fuder em mim. E eu estava ali. Passivo. Arregaçado. Sem forças para
nada.
Depois ele me virou de costas. Eu até pensei que
era o fim daquela dor infernal. Senti um alívio no cu. Nunca imaginei que ia
passar por isso na vida. Pensei inocentemente que já era o fim. Que ele estava
satisfeito. Que ia bater uma punheta, dizer-me que da próxima vez que eu
ficasse com boiolagem ia ser pior. Mas ele fez uma cara de safado. Ele me
lançou o sorriso mais cafajeste que jamais tive de novo. Um olhar de carrasco
cruel pronto para castigar sua vítima. E eu era a vítima.
Deitou seu corpo por cima do meu e com a mão
direita posicionou a cabecinha do pênis no anel do meu cu de novo. Eu ia gritar
mas ele me devorou com a boca. Beijou-me quero dizer. Enfiou sua língua no céu
da minha boca. Me sufocou com seu beijo. O Carlos me beijou. Meu melhor amigo
tinha me dado um beijo de língua. Senti meu corpo tremer. Não senti dor. Até o
tesão, o prazer foram de uma forma diferente. Foi mágico, sei lá. Aquele beijo
me desarmou todo. Ele podia ter uma pica de 50 centímetros que eu não ia me
importar. Eu já o amava. Éramos amigos. Amigos se amam. Mas normalmente não se
beijam. Depois desse beijo, me arrependi de não ter o beijado antes. De ter
perdido tanto tempo. Mas me conformei, pois as coisas sempre acontecem nos
momentos certos. Ele me beijava e esfregava seu corpo no meu, subindo e
descendo, me tocando. Nossos corpos estavam totalmente sintonizados. Eles se
encaixavam. Nenhuma parte ficava parada.
Quando parou de me beijar, parou sua cabeça frente
a minha. Ficou me olhando fixamente bem nos olhos. Aqueles olhos, o que queriam
dizer? Será que era a mesma coisa que eu estava pensando? Mas eu nem sabia o
que estava pensando direito. O importante é que eu estava bem. Aquilo era tão
gostoso. Gostoso além do sexo. Aqueles segundos que passamos nos olhando,
aquela conversa que só os nossos olhares entendiam e compreendiam o que
estávamos querendo falar, mas não conseguíamos.
Ele estocava lentamente sua pica no meu cu enquanto
me olhava. Eu o olhava fixamente de volta. As dúvidas novamente me assombravam
a mente. O que era aquilo que estávamos fazendo? Seria realmente aquilo
correto? Esses questionamentos chegavam me atropelando, mas logo se dissipavam
em meio ao prazer que estava sentindo. Eu sentia um tesão enorme, mesmo com
sentindo tanta dor. Concluí depois de todos esses turbilhões de coisas que eu
estava apaixonado. Sim eu estava apaixonado pelo meu melhor amigo. Eu sentia
uma atração por ele que jamais sentira por nada na vida. Eu estava apaixonado e
sentia que o Carlos também. Eu sentia que ele me correspondia em todo meu amor,
apesar de toda sua brutalidade. Eu o conhecia muito bem, sabia que ele era
assim, que se esconde atrás da macheza. Esconde seus sentimentos, tem medo,
mesmo para mim, ele tinha vergonha de demonstrar. Mas ele sabia que eu sempre
sabia o que se passava com ele, assim como ele sabia o que se passava comigo. Ele
não tirava seus olhos dos meus. De repente, mirou-me uma piscada safada e
disse:
- Tá gostando viadinho? Tá gostando? Eu sei que
você vai querer de novo. Sempre desconfiei de você. Sabia que você gostava
mesmo era de uma pica nesse rabo. - Deu um tapa na minha cara e continuou a me
xingar...
Autor: Ivan Vicente
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