sábado, 27 de setembro de 2014

Meu Melhor Amigo - Capítulo 01

Capítulo Um


          Carlos era meu melhor amigo, desde pequenos. Nós dois crescemos juntos. Brincávamos, íamos à escola, arrumávamos confusão, sempre sabíamos o que o outro pensava. Éramos inseparáveis como dois irmãos. Era comum dormimos na casa um do outro. Nossos pais sempre ficavam felizes quando isso acontecia. Era um prazer para eles ver uma amizade tão bonita. Quando ia para casa dele, me sentia em casa. Porém quase nunca ficava sozinho. Carlos sempre estava comigo. Jantando, tomando café, fazendo o lanche da tarde, jogando vídeo game, assistindo televisão, até tomávamos banho juntos. Tudo na mais pura inocência dos anjos.
O tempo foi passando e nos tornamos adolescentes. Ele era um ano mais velho que eu. Eu tinha 14 anos. Todavia, aparentávamos ter a mesma idade. Carlos era moreno, tinha 1,79 de altura, corpo de atleta, pois lutava capoeira desde pequeno. Usava o cabelo curto e também óculos. Eu tinha 1,75 de altura, corpo magro, era um pouco dentuço na época, mas depois comecei a usar aparelho (risos). Do ponto de vista físico, éramos bastante diferentes. Do intelectual também. Na verdade, Carlos era o meu oposto. Era uma coisa inexplicável como nossa amizade dava tão certo. Parecia que algo nos unia além das forças explicáveis do mundo
Era sexta feira e largamos da escola. Estávamos muito felizes pois não tínhamos tarefa de casa e podíamos passar a noite toda jogando vídeo game e falando das meninas. Nesse ponto éramos bem parecidos. Dois safados. A mãe do Carlos preparou um jantar maravilhoso nessa noite. Comi de lamber os dedos. Após o jantar ficamos na sala e logo depois fomos jogar vídeo game no quarto. Eu ganhei as duas primeiras partidas. E estava quase ganhando a terceira. Percebi o Carlos nervoso. Nós dois tínhamos o mesmo nível jogando. Mas naquele dia ele parecia estar com azar no jogo. Não sei o que eu tinha naquela noite. Ou melhor, não sei o que tinha naquela noite. Quando vi o Carlos irritado com o jogo, quis provocá-lo. Então comecei com aquelas brincadeiras maliciosas e idiotas de adolescente. Dei umas tapas na bunda dele. E a reação dele não foi outra a não ser se proteger e ao mesmo tempo tentar descontar. Parecíamos dois loucos. Esquecemos até o jogo. Um corria atrás do outro para tentar dedar. Caímos na cama, exaustos da correria.
O vídeo game estava do lado oposto a que eu estava na cama. Tentei pegá-lo. Mas sem querer acabei deslizando minha mão em cima do pau do Carlos. Foi uma sensação muito estranha. Eu já havia visto diversas vezes ele nu. Tomávamos banho juntos sempre. Claro que já vi o pau dele duro. Claro que já me masturbei do lado dele. Mas aquele momento era diferente. A excitação do Carlos não era a única ali. Eu também tinha ficado de pau duro. Tirei minha mão rapidamente e sugeri que voltássemos ao jogo.
Acho que ele não percebeu que percebi. Voltamos a jogar. Mas eu não conseguia parar de pensar naquilo. O que será que está acontecendo comigo, eu me perguntava. Então comecei a deslizar mão "sem querer" por cima da calça dele. Deixei que ele levasse vantagem no jogo, para que assim não notasse tanto. Mas eu comecei a ficar cada vez mais ousado nas pegadas. Percebi o Carlos meio constrangido. Até o momento em que ele falou:
- Tu é frango, é?
 Fiquei nervoso. O que é que eu estava fazendo. Pensei mil coisas e tudo que consegui dizer foi:
- Vai te fuder, dá o cu!
 Essas coisas que amigos sempre se dizem. Bem, depois disso eu parei um pouco de "sem querer" meter minha mão no pau dele. Nesse tempo fiquei pensando. Eu tinha pegado no pau dele diversas vezes, então porque ele não cortou o mal pela raiz? Saquei logo porque ele me chamou de frango. Sua pica estava dura! Ele estava com o pau tão duro quanto o meu. Senti meu pau babar tamanha regozijo de saber tal coisa.
  A mãe do Carlos entrou no quarto e nos serviu um lanche. Pediu  para que não fôssemos dormir tão tarde e se retirou do quarto. Agradecemos e nos acabamos de comer. A comida da mãe do Carlos era dos deuses. Sempre tinha um colchão no chão para mim. Mas sempre nós dormíamos na mesma cama. Resolvi então ver qual era dele de verdade.
- Está muito calor essa noite. Vou conseguir dormir de roupa não. – eu disse
- Oxe, toma um banho.
- Vou nada. Se tu quiser ir tomar tu toma. Eu vou tirar a roupa e dormir
Não sei o que eu tinha nessa noite. Depois de ser derrotado em todas as partidas por estar mais preocupado em alisar a pica do Carlos, eu agora estava com um desejo incontrolável de ficar pelado e ver o Carlos nu também. Nunca tinha passado isso pela minha cabeça, ficar com o Carlos! Nada a ver. Sem contar que sempre ficávamos com MENINAS. Nenhum dos dois era virgem mais. Carlos e eu sempre conseguíamos comer muitas bocetinhas molhadinhas e ríamos, e nos excitávamos bastante quando contávamos nossas experiências. E por que eu estava daquele jeito? Seria o diabo atentando? O que era aquilo? Que desejo era esse que me tomava. Disse que ia dormir na cama com ele pelado mesmo.
 - Tá bom, seu ‘viado’, vamos dormir juntos - foi o que ele respondeu.
 - Deixa de frescura dá o cu -  retruquei
Comecei a tirar minha roupa. O Carlos disfarçava mas eu percebia ele me olhar de viés. Fiquei de cueca pois estava difícil esconder a excitação. Resolvi deitar na cama e me cobrir e só então tirar cueca. Caminhei para cama onde o meu lugar e o meu melhor amigo me aguardavam.

Autor: Ivan Vicente

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