Capítulo Um
Carlos
era meu melhor amigo, desde pequenos. Nós dois crescemos juntos. Brincávamos,
íamos à escola, arrumávamos confusão, sempre sabíamos o que o outro pensava. Éramos
inseparáveis como dois irmãos. Era comum dormimos na casa um do outro. Nossos
pais sempre ficavam felizes quando isso acontecia. Era um prazer para eles ver
uma amizade tão bonita. Quando ia para casa dele, me sentia em casa. Porém
quase nunca ficava sozinho. Carlos sempre estava comigo. Jantando, tomando
café, fazendo o lanche da tarde, jogando vídeo game, assistindo televisão, até
tomávamos banho juntos. Tudo na mais pura inocência dos anjos.
O tempo foi
passando e nos tornamos adolescentes. Ele era um ano mais velho que eu. Eu
tinha 14 anos. Todavia, aparentávamos ter a mesma idade. Carlos era moreno, tinha
1,79 de altura, corpo de atleta, pois lutava capoeira desde pequeno. Usava o
cabelo curto e também óculos. Eu tinha 1,75 de altura, corpo magro, era um
pouco dentuço na época, mas depois comecei a usar aparelho (risos). Do ponto de
vista físico, éramos bastante diferentes. Do intelectual também. Na verdade,
Carlos era o meu oposto. Era uma coisa inexplicável como nossa amizade dava tão
certo. Parecia que algo nos unia além das forças explicáveis do mundo
Era sexta feira e largamos da escola. Estávamos
muito felizes pois não tínhamos tarefa de casa e podíamos passar a noite toda
jogando vídeo game e falando das meninas. Nesse ponto éramos bem parecidos.
Dois safados. A mãe do Carlos preparou um jantar maravilhoso nessa noite. Comi
de lamber os dedos. Após o jantar ficamos na sala e logo depois fomos jogar
vídeo game no quarto. Eu ganhei as duas primeiras partidas. E estava quase
ganhando a terceira. Percebi o Carlos nervoso. Nós dois tínhamos o mesmo nível
jogando. Mas naquele dia ele parecia estar com azar no jogo. Não sei o que eu
tinha naquela noite. Ou melhor, não sei o que tinha naquela noite. Quando vi o
Carlos irritado com o jogo, quis provocá-lo. Então comecei com aquelas
brincadeiras maliciosas e idiotas de adolescente. Dei umas tapas na bunda dele.
E a reação dele não foi outra a não ser se proteger e ao mesmo tempo tentar
descontar. Parecíamos dois loucos. Esquecemos até o jogo. Um corria atrás do
outro para tentar dedar. Caímos na cama, exaustos da correria.
O vídeo game estava do lado oposto a que eu
estava na cama. Tentei pegá-lo. Mas sem querer acabei deslizando minha mão em
cima do pau do Carlos. Foi uma sensação muito estranha. Eu já havia visto
diversas vezes ele nu. Tomávamos banho juntos sempre. Claro que já vi o pau
dele duro. Claro que já me masturbei do lado dele. Mas aquele momento era
diferente. A excitação do Carlos não era a única ali. Eu também tinha ficado de
pau duro. Tirei minha mão rapidamente e sugeri que voltássemos ao jogo.
Acho que ele não percebeu que percebi. Voltamos
a jogar. Mas eu não conseguia parar de pensar naquilo. O que será que está
acontecendo comigo, eu me perguntava. Então comecei a deslizar mão "sem
querer" por cima da calça dele. Deixei que ele levasse vantagem no jogo,
para que assim não notasse tanto. Mas eu comecei a ficar cada vez mais ousado
nas pegadas. Percebi o Carlos meio constrangido. Até o momento em que ele
falou:
- Tu é frango, é?
Fiquei
nervoso. O que é que eu estava fazendo. Pensei mil coisas e tudo que consegui
dizer foi:
- Vai te fuder, dá o cu!
Essas
coisas que amigos sempre se dizem. Bem, depois disso eu parei um pouco de
"sem querer" meter minha mão no pau dele. Nesse tempo fiquei
pensando. Eu tinha pegado no pau dele diversas vezes, então porque ele não
cortou o mal pela raiz? Saquei logo porque ele me chamou de frango. Sua pica
estava dura! Ele estava com o pau tão duro quanto o meu. Senti meu pau babar
tamanha regozijo de saber tal coisa.
A mãe do Carlos entrou no quarto e nos serviu
um lanche. Pediu para que não fôssemos
dormir tão tarde e se retirou do quarto. Agradecemos e nos acabamos de comer. A
comida da mãe do Carlos era dos deuses. Sempre tinha um colchão no chão para
mim. Mas sempre nós dormíamos na mesma cama. Resolvi então ver qual era dele de
verdade.
- Está muito calor essa noite. Vou conseguir
dormir de roupa não. – eu disse
- Oxe, toma um banho.
- Vou nada. Se tu quiser ir tomar tu toma. Eu
vou tirar a roupa e dormir
Não sei o que eu tinha nessa noite. Depois de
ser derrotado em todas as partidas por estar mais preocupado em alisar a pica
do Carlos, eu agora estava com um desejo incontrolável de ficar pelado e ver o
Carlos nu também. Nunca tinha passado isso pela minha cabeça, ficar com o
Carlos! Nada a ver. Sem contar que sempre ficávamos com MENINAS. Nenhum dos
dois era virgem mais. Carlos e eu sempre conseguíamos comer muitas bocetinhas
molhadinhas e ríamos, e nos excitávamos bastante quando contávamos nossas
experiências. E por que eu estava daquele jeito? Seria o diabo atentando? O que
era aquilo? Que desejo era esse que me tomava. Disse que ia dormir na cama com
ele pelado mesmo.
- Tá bom,
seu ‘viado’, vamos dormir juntos - foi o que ele respondeu.
- Deixa
de frescura dá o cu - retruquei
Comecei a tirar minha roupa. O Carlos
disfarçava mas eu percebia ele me olhar de viés. Fiquei de cueca pois estava
difícil esconder a excitação. Resolvi deitar na cama e me cobrir e só então
tirar cueca. Caminhei para cama onde o meu lugar e o meu melhor amigo me aguardavam.
Autor: Ivan Vicente
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