Capítulo Dois
Esquecemos o colchão. E
depois de muitas trocas de carinho (frango, ‘viado’, dá o cu, chupa rola, dá a ‘bundinha’,
‘bambi’ e tantos outros xingamentos) fomos dormir. A cama do Carlos era
espaçosa. Muito macia, as vezes ficávamos feito dois loucos pulando em cima da
cama.
Ele deitou
de costas para mim. Ocupou metade da cama. Eu fiz o mesmo na outra metade. Cada
um pegou o seu lençol e seu travesseiro. E como era de praxe ficamos jogando
conversa fora. O engraçado é que eu estava pelado. Acho que até ele se esqueceu
disso. Minha cueca era vermelha e eu tinha colocado por baixo do travesseiro. O
Carlos estava sem roupa também, mas permanecia de cueca. Ele sempre dormia
apenas de cueca. Eu que sempre botava um pijama ou um calção folgado com uma
camiseta. Não gostava de dormir sem roupa. Mas minhas idéias maliciosas para
com meu amigo naquela noite me fizeram mudar de opinião. Quando o Carlos estava
quase agarrando no sono, eu peguei minha cueca de baixo do travesseiro e joguei
na cara dele. Foi impossível não segurar a risada. Ele ficou irado. Acordou na
hora e veio parar em cima de mim. Em cima de mim com meu pau duro. Ele tinha
esquecido que eu estava pelado.
- Filho da
Puta. Você vai ver agora – falou ele zangado. Minha reação era apenas rir. Rir.
E rir. E rir. Quando passou o momento de fúria do Carlos louco em cima de mim
tentando me fazer cheirar a minha própria cueca, ele se deu conta que meu pau
estava ereto e roçando levemente em sua bunda. Uma mistura de surpresa e raiva
o tomou e ele logo caiu novamente para o seu lado da cama. Eu estava quase me
mijando de tanto rir. Sim, eu estava achando graça daquela cena, mas a verdade
é que eu estava disfarçando. Fiquei com medo que ele percebesse que aquilo não
era só uma brincadeira, que realmente eu estava afim de ficar com ele. Meu pau
não baixava. Ele ameaçou me bater, espancar na verdade, se eu não vestisse pelo
menos a cueca rapidamente. Eu não agüentava mais briga. Sem falar que o Carlos
era mais forte do que eu. E eu também tinha que esconder o meu cacete duro.
Vesti a cueca e ficamos rindo e nos xingando, até que agarramos no sono.
Ele ainda dormiu primeiro, pois ficou
murmurando para que eu me calasse. E eu ainda rindo da cena. Mas como estava cansado,
logo adormeci também. Duas horas depois, porém, acordei. Acordei, como se
tivesse me programado para aquilo. Olhei
pro lado e o Carlos roncava mergulhado no mundo dos sonhos. Ele estava
descoberto, com a barriga virada pra cima com um braço na altura da nuca e o
outro bem em cima de sua pica. Fiquei imaginando várias coisas safadas entre
homens. Eu levantando aquelas pernas e entrando lentamente enquanto ele gemia.
Ou então enfiando a mão por dentro daquela cueca branca que escondia e ao mesmo
tempo mostrava seu pau para mim. Meu pau babava só de pensar em tamanha
luxúria.
De repente meus pensamentos pecaminosos
começaram a me assombram e a me colocar dúvidas sobre o que eu estava prestes a
fazer. "Que merda sou veado?.. e agora? fudeu.." pensava. O Carlos
tinha se mexido e agora estava de frente para mim. Quando vi meu amigo dormindo
de cueca na minha frente. Com aquele corpo que eu conhecia da ponta dos cabelos
negros até a ponta de seus pés. Aquele corpo que eu conhecia tão bem sem nunca
ter tido nenhum interesse sexual. Mas agora eu estava ali. De pica dura. Não
parava de lubrificar minha glande. Eu precisava tentar. Que se foda se era
pecado, se era errado aquilo. Eu queria me deixar envolver pelo prazer daquele
momento. Eu queria poder conhecer meu amigo mais a fundo. Queria que nosso
vínculo de amizade passasse para um estagio mais avançado. Não era pecado isso.
Aproveitei-me
de sua posição para me aproximar dele. Aninhei-me no meio de suas pernas e comecei
a roçar minha bunda nele. Fingia estar sonhando e me mexendo, me esfregando no
pau do Carlos. Ele se mexia, mas continuava dormindo. Então me virei continuando
o fingimento. Peguei minha mão e realizei meu desejo de enfiá-la por dentro de
sua cueca. Apertei com vontade aquele cacete. Foi inevitável a pica do Carlos
não acordar. Mas continuei a encenação. Tirei a minha mão e parei um pouco.
Ainda escutei alguma murmúrios dele. Olhei e ele continuava dormindo. Ou pelo
menos de olhos fechados. Comecei a roçar minha bunda no pau dele de novo. E não
demorou muito para ele estar de pica totalmente dura. Apesar de nunca ter
ficado com o Carlos (nem com outro homem) conhecia bem seu corpo e ele o meu,
logo eu sabia fazer tudo que lhe dava mais prazer. E sem modéstia, eu fazia
muito bem.
Mesmo
por baixo da cueca, e estando de costas, eu podia ver aqueles 20cm, de cabeça
rosadinha, levemente inclinado para cima, apenas com alguns pelos na base dos
corpos cavernosos, cheio de veias pulsantes, naquele órgão macio, com o
prepúcio descobrindo toda a cabeça e deixando a mostra aquela pequena boca
babando.
Eu já estava ficando nervoso, Carlos mesmo de
pica dura, não se movia. Ficava na mesma posição. Eu já ia parar com a putaria,
já estava com medo de estragar nossa amizade. Ele não devia estar gostando. No
outro dia ele ia me mandar embora e não ia querer me ver nunca mais. Meu Deus o
que é que eu estava fazendo. Amanhã eu iria lhe pedir perdão e dizer eu não
sabia o que estava acontecendo. Ele era meu amigo, ia me perdoar. Tinha que me
perdoar. Tomado pelos meus pensamentos, receios e medos levei um susto, quando
de repente ele deu um sobressalto. Puxou-me pela cintura. Virou-me de bruços.
Meteu a mão por dentro de minha cueca. Apalpou minha bunda. Subiu por cima de
mim. Me pressionou o mais forte que podia. Tudo isso numa questão de segundos.
Eu estava completamente sem reação. Não era aquilo que eu queria? Mas era tão
estranho. E ao mesmo tempo tão bom tão prazeroso. Quando percebi já estava entregue
aos seus braços.
- Eu já sei o que você quer seu ‘viado’... –
disse o Carlos me olhando fixamente nos olhos, enquanto acariciava meu pau. Eu
completamente sem reação deitado na cama, sentindo seu corpo pesar sobre o meu,
esperava ansiosamente pelos seus próximos passos. Ele concluiu – e eu vou dar o
que você está querendo.
Autor: Ivan Vicente
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