domingo, 28 de setembro de 2014

Meu Melhor Amigo - Capítulo 02

Capítulo Dois

     
           Esquecemos o colchão. E depois de muitas trocas de carinho (frango, ‘viado’, dá o cu, chupa rola, dá a ‘bundinha’, ‘bambi’ e tantos outros xingamentos) fomos dormir. A cama do Carlos era espaçosa. Muito macia, as vezes ficávamos feito dois loucos pulando em cima da cama.
Ele deitou de costas para mim. Ocupou metade da cama. Eu fiz o mesmo na outra metade. Cada um pegou o seu lençol e seu travesseiro. E como era de praxe ficamos jogando conversa fora. O engraçado é que eu estava pelado. Acho que até ele se esqueceu disso. Minha cueca era vermelha e eu tinha colocado por baixo do travesseiro. O Carlos estava sem roupa também, mas permanecia de cueca. Ele sempre dormia apenas de cueca. Eu que sempre botava um pijama ou um calção folgado com uma camiseta. Não gostava de dormir sem roupa. Mas minhas idéias maliciosas para com meu amigo naquela noite me fizeram mudar de opinião. Quando o Carlos estava quase agarrando no sono, eu peguei minha cueca de baixo do travesseiro e joguei na cara dele. Foi impossível não segurar a risada. Ele ficou irado. Acordou na hora e veio parar em cima de mim. Em cima de mim com meu pau duro. Ele tinha esquecido que eu estava pelado.
- Filho da Puta. Você vai ver agora – falou ele zangado. Minha reação era apenas rir. Rir. E rir. E rir. Quando passou o momento de fúria do Carlos louco em cima de mim tentando me fazer cheirar a minha própria cueca, ele se deu conta que meu pau estava ereto e roçando levemente em sua bunda. Uma mistura de surpresa e raiva o tomou e ele logo caiu novamente para o seu lado da cama. Eu estava quase me mijando de tanto rir. Sim, eu estava achando graça daquela cena, mas a verdade é que eu estava disfarçando. Fiquei com medo que ele percebesse que aquilo não era só uma brincadeira, que realmente eu estava afim de ficar com ele. Meu pau não baixava. Ele ameaçou me bater, espancar na verdade, se eu não vestisse pelo menos a cueca rapidamente. Eu não agüentava mais briga. Sem falar que o Carlos era mais forte do que eu. E eu também tinha que esconder o meu cacete duro. Vesti a cueca e ficamos rindo e nos xingando, até que agarramos no sono.
Ele ainda dormiu primeiro, pois ficou murmurando para que eu me calasse. E eu ainda rindo da cena. Mas como estava cansado, logo adormeci também. Duas horas depois, porém, acordei. Acordei, como se tivesse me programado para aquilo.  Olhei pro lado e o Carlos roncava mergulhado no mundo dos sonhos. Ele estava descoberto, com a barriga virada pra cima com um braço na altura da nuca e o outro bem em cima de sua pica. Fiquei imaginando várias coisas safadas entre homens. Eu levantando aquelas pernas e entrando lentamente enquanto ele gemia. Ou então enfiando a mão por dentro daquela cueca branca que escondia e ao mesmo tempo mostrava seu pau para mim. Meu pau babava só de pensar em tamanha luxúria.
De repente meus pensamentos pecaminosos começaram a me assombram e a me colocar dúvidas sobre o que eu estava prestes a fazer. "Que merda sou veado?.. e agora? fudeu.." pensava. O Carlos tinha se mexido e agora estava de frente para mim. Quando vi meu amigo dormindo de cueca na minha frente. Com aquele corpo que eu conhecia da ponta dos cabelos negros até a ponta de seus pés. Aquele corpo que eu conhecia tão bem sem nunca ter tido nenhum interesse sexual. Mas agora eu estava ali. De pica dura. Não parava de lubrificar minha glande. Eu precisava tentar. Que se foda se era pecado, se era errado aquilo. Eu queria me deixar envolver pelo prazer daquele momento. Eu queria poder conhecer meu amigo mais a fundo. Queria que nosso vínculo de amizade passasse para um estagio mais avançado. Não era pecado isso.
 Aproveitei-me de sua posição para me aproximar dele. Aninhei-me no meio de suas pernas e comecei a roçar minha bunda nele. Fingia estar sonhando e me mexendo, me esfregando no pau do Carlos. Ele se mexia, mas continuava dormindo. Então me virei continuando o fingimento. Peguei minha mão e realizei meu desejo de enfiá-la por dentro de sua cueca. Apertei com vontade aquele cacete. Foi inevitável a pica do Carlos não acordar. Mas continuei a encenação. Tirei a minha mão e parei um pouco. Ainda escutei alguma murmúrios dele. Olhei e ele continuava dormindo. Ou pelo menos de olhos fechados. Comecei a roçar minha bunda no pau dele de novo. E não demorou muito para ele estar de pica totalmente dura. Apesar de nunca ter ficado com o Carlos (nem com outro homem) conhecia bem seu corpo e ele o meu, logo eu sabia fazer tudo que lhe dava mais prazer. E sem modéstia, eu fazia muito bem.
 Mesmo por baixo da cueca, e estando de costas, eu podia ver aqueles 20cm, de cabeça rosadinha, levemente inclinado para cima, apenas com alguns pelos na base dos corpos cavernosos, cheio de veias pulsantes, naquele órgão macio, com o prepúcio descobrindo toda a cabeça e deixando a mostra aquela pequena boca babando.
Eu já estava ficando nervoso, Carlos mesmo de pica dura, não se movia. Ficava na mesma posição. Eu já ia parar com a putaria, já estava com medo de estragar nossa amizade. Ele não devia estar gostando. No outro dia ele ia me mandar embora e não ia querer me ver nunca mais. Meu Deus o que é que eu estava fazendo. Amanhã eu iria lhe pedir perdão e dizer eu não sabia o que estava acontecendo. Ele era meu amigo, ia me perdoar. Tinha que me perdoar. Tomado pelos meus pensamentos, receios e medos levei um susto, quando de repente ele deu um sobressalto. Puxou-me pela cintura. Virou-me de bruços. Meteu a mão por dentro de minha cueca. Apalpou minha bunda. Subiu por cima de mim. Me pressionou o mais forte que podia. Tudo isso numa questão de segundos. Eu estava completamente sem reação. Não era aquilo que eu queria? Mas era tão estranho. E ao mesmo tempo tão bom tão prazeroso. Quando percebi já estava entregue aos seus braços.
- Eu já sei o que você quer seu ‘viado’... – disse o Carlos me olhando fixamente nos olhos, enquanto acariciava meu pau. Eu completamente sem reação deitado na cama, sentindo seu corpo pesar sobre o meu, esperava ansiosamente pelos seus próximos passos. Ele concluiu – e eu vou dar o que você está querendo.

Autor: Ivan Vicente

sábado, 27 de setembro de 2014

Meu Melhor Amigo - Capítulo 03

Capítulo Três



          Depois de proferir aquelas palavras. E me deixar naquela posição. Da qual nem se quer me mexer eu conseguia. Carlos arrancou minha cueca, com uma velocidade e agilidade quase imperceptível. Mas apesar de rápido, senti lentamente o percurso de sua mão saindo do cós de minha cueca e encostando levemente na cabeça do meu pênis. Seguido de seu punho cerrado fazendo força para que minha cueca deslizasse por entre as pernas. Eu levantei um pouco o quadril para que o movimento não se interrompesse. Quando chegou na ponta dos meus pés ele jogou a minha cueca vermelha no chão e começou a tirar a sua. Aquela cueca branca transparente do Carlos desde cedo estava me tirando a razão. Um tesão além do normal me tomava, a cada vez que eu olhava o seu corpo delicioso vestido apenas por uma peça de roupa transparente. Ele segurou sua cueca por trás e arriou na mesma velocidade que a minha. Mas antes de jogar no chão, fez questão de descontar a cueca na cara, já que eu tinha feito o mesmo mais cedo. Esfregou aquela cueca com o cheiro do seu pau na minha cara com vontade. Eu virei de lado, tentando escapar, mas ele tinha me pegado de jeito naquela posição. Cheirei me sufocando mas o prazer daquele cheiro de virilha estava me fazendo suar frio de tanta vontade de continuar com aquilo. Quando ele se sentiu vingado pegou a sua cueca e jogou do lado da minha. Eu respirei fundo tentando resgatar o oxigênio perdido.
Estávamos os dois pelados. Eu e meu melhor amigo. Meu irmão. Meu companheiro de todas as horas, de todos os momentos. Desde a infância não nos desgrudávamos. Nunca tivemos qualquer tipo de relação homoafetiva. Gostávamos de meninas. Falávamos de meninas. Mas agora estávamos ali, pelados em sua cama. Excitados. Repletos de prazer. Nossos paus latejavam. Não parávamos de lubrificar. Nunca senti tanto tesão em minha vida e tenho certeza que eu não era o único ali a sentir aquilo. Enquanto eu viajava em meus pensamentos, meu melhor amigo posicionou seu pau na entrada do meu cu. Parei tudo o que eu estava pensando. Como assim? Ele ia me comer? Não era aquilo que eu tinha planejado. Eu não queria dar o meu cu. Mas agora eu estava ali. Deitado na cama de pernas levantadas com o corpo do Carlos encaixado no meu e aquela piroca enorme posicionada na entrada do meu ânus. Eu nem sabia mais se eu queria aquilo. Tentei falar algo. Dizer que eu não queria mais. Que eu que iria ser o ativo. Que era melhor pararmos. Mas o Carlos não me deixava falar nada. Acalmei-me por um momento. Na certa ele iria me comer primeiro e depois seria minha vez. Era isso, iríamos trocar. Fiquei um pouco mais relaxado com essa idéia. Mas quando senti seus primeiros centímetros dentro de mim, a vontade de desistir me tomou de novo. Pedi para que ele parasse. Mas o Carlos parecia louco. Vi nos seus olhos o tesão e a vontade de me penetrar. De enfiar todo aquele cacete no meu cu.
- Cala a boca seu ‘viado’. Você não estava me provocando? Agora vai ter. Vou fuder esse cuzinho bem gostoso. - Disse isso e começou a empurrar centímetro a centímetro daquele pau gostoso no meu cu. A medida que seu pau ia entrando a dor ia aumentando na mesma proporção. Pelo menos ele tirava um pouco para aliviar, até meu cuzinho se acostumar com aquela vara dentro dele. Uma dor que parecia de morte me tomava o ser, misturada com um ardor que nunca havia sentido igual. Talvez o que tenha mais se aproximado de minhas experiências passadas, foi uma vez que estava com prisão de ventre e quando fui defecar a bosta parecia rasgar meu cu de dentro pra fora. Respirei várias vezes empurrando para conseguir botar pra fora, até conseguir. E ainda fiquei com o cu ardido durante horas. Dessa vez era o inverso. Ao invés de sair, algo estava entrando. Algo muito prazeroso por sinal. Aquela dor infernal me dava um tesão da porra. Mas tinha momentos que não dava pra agüentar. Doía muito. Muito mesmo. Eu tentei gritar, liberar aquela dor insuportável no grito. Mas logo fui sufocado pela mão do Carlos na minha boca.
- Sem gritar ‘viadinho’, que tu sabe que meus pais estão dormindo. Aguenta que nem homem frango safado. Deixa de frescura que eu sei que tu tá gostando. - Dizia-me enquanto empurrava sua pica com tudo no meu cu virgem, sem nenhum dó. A cada centímetro que entrava, sentia-me uma mulher grávida dando a luz ao número correspondente de filhos. Ele tinha um pau de vinte centímetros... Parecia que eu tinha parido 20 filhos ao mesmo tempo, quando ele enfiou até o talo. Só quando estava completamente dentro de mim tirou suas mãos de minha boca. As lágrimas me escorriam dos olhos. Deixei a marca dos meus dentes em sua mão. Eu precisava externalizar aquela dor de alguma forma. Ele havia sufocado meu grito. Nem gemer eu conseguia. Mordi com vontade e não posso negar que com muita raiva também. Mas o Carlos pareceu nem sentir meus dentes cravando na sua mão, ele estava feito um animal quando abate sua caça. E eu era a caça. Sua única preocupação era colocar todo seu pau dentro de mim. E conseguiu.
- Tá bom, já deu agora Carlos. Parou. Sai de cima de mim - falei pra ele, com uma voz sofrida e dificultosa. Minha voz parecia a de uma criança desesperada.
- Sai de cima de mim? Acabou? Agora é que começou sua bichinha. Toma mais pau nesse teu cu, que eu sei que tu está gostando. -  Respondeu-me extasiado de prazer, segurando meu corpo contra o dele com bastante força para que eu não escapasse.
Começou a colocar e a tirar sua vara do meu cu. De início fez lentamente, mas logo depois acelerou o movimento. Sentia seu pau deslizar dentro do meu cu, apesar de seco. Ele havia colocado um pouco de cuspe, para lubrificar. Aproveitou também, que o seu pau estava babando muito e usou como vaselina. Acho que isso foi a única coisa que fez com que eu não desmaiasse ali.
Eu já estava me acostumando com a dor. No início eu não estava sentindo nenhum prazer físico, apenas mental. A idéia de se comido pelo meu melhor amigo, apesar das circunstâncias, me dava vontade de continuar. Ver meu amigo ali, por cima de mim, louco de prazer me deixava tão louco quanto. Isso era o que me fazia esquecer a dor infernal que eu sentia com aquele cacete dentro de mim. Mas agora eu já estava me acostumando com a dor. Nem estava doendo tanto assim. Estava ardendo ainda. Mas a cada saída e entrada da vara dele, aquela ardência se tornava gostosa. Eu ainda não conseguia me mover. Continuava parado e ao mesmo tempo imobilizado pelo Carlos. Aquele filho da puta. Ele dava tapas na minha bunda e xingava-me o tempo todo. Eu estava irado, como é que ele podia fazer tanto barulho agora, se quando eu tentava no mínimo gemer ele me sufocava com sua mão. Desgraçado. Ele estava literalmente botando pra fuder em mim. E eu estava ali. Passivo. Arregaçado. Sem forças para nada.
Depois ele me virou de costas. Eu até pensei que era o fim daquela dor infernal. Senti um alívio no cu. Nunca imaginei que ia passar por isso na vida. Pensei inocentemente que já era o fim. Que ele estava satisfeito. Que ia bater uma punheta, dizer-me que da próxima vez que eu ficasse com boiolagem ia ser pior. Mas ele fez uma cara de safado. Ele me lançou o sorriso mais cafajeste que jamais tive de novo. Um olhar de carrasco cruel pronto para castigar sua vítima. E eu era a vítima.
Deitou seu corpo por cima do meu e com a mão direita posicionou a cabecinha do pênis no anel do meu cu de novo. Eu ia gritar mas ele me devorou com a boca. Beijou-me quero dizer. Enfiou sua língua no céu da minha boca. Me sufocou com seu beijo. O Carlos me beijou. Meu melhor amigo tinha me dado um beijo de língua. Senti meu corpo tremer. Não senti dor. Até o tesão, o prazer foram de uma forma diferente. Foi mágico, sei lá. Aquele beijo me desarmou todo. Ele podia ter uma pica de 50 centímetros que eu não ia me importar. Eu já o amava. Éramos amigos. Amigos se amam. Mas normalmente não se beijam. Depois desse beijo, me arrependi de não ter o beijado antes. De ter perdido tanto tempo. Mas me conformei, pois as coisas sempre acontecem nos momentos certos. Ele me beijava e esfregava seu corpo no meu, subindo e descendo, me tocando. Nossos corpos estavam totalmente sintonizados. Eles se encaixavam. Nenhuma parte ficava parada.
Quando parou de me beijar, parou sua cabeça frente a minha. Ficou me olhando fixamente bem nos olhos. Aqueles olhos, o que queriam dizer? Será que era a mesma coisa que eu estava pensando? Mas eu nem sabia o que estava pensando direito. O importante é que eu estava bem. Aquilo era tão gostoso. Gostoso além do sexo. Aqueles segundos que passamos nos olhando, aquela conversa que só os nossos olhares entendiam e compreendiam o que estávamos querendo falar, mas não conseguíamos.
Ele estocava lentamente sua pica no meu cu enquanto me olhava. Eu o olhava fixamente de volta. As dúvidas novamente me assombravam a mente. O que era aquilo que estávamos fazendo? Seria realmente aquilo correto? Esses questionamentos chegavam me atropelando, mas logo se dissipavam em meio ao prazer que estava sentindo. Eu sentia um tesão enorme, mesmo com sentindo tanta dor. Concluí depois de todos esses turbilhões de coisas que eu estava apaixonado. Sim eu estava apaixonado pelo meu melhor amigo. Eu sentia uma atração por ele que jamais sentira por nada na vida. Eu estava apaixonado e sentia que o Carlos também. Eu sentia que ele me correspondia em todo meu amor, apesar de toda sua brutalidade. Eu o conhecia muito bem, sabia que ele era assim, que se esconde atrás da macheza. Esconde seus sentimentos, tem medo, mesmo para mim, ele tinha vergonha de demonstrar. Mas ele sabia que eu sempre sabia o que se passava com ele, assim como ele sabia o que se passava comigo. Ele não tirava seus olhos dos meus. De repente, mirou-me uma piscada safada e disse:
- Tá gostando viadinho? Tá gostando? Eu sei que você vai querer de novo. Sempre desconfiei de você. Sabia que você gostava mesmo era de uma pica nesse rabo. - Deu um tapa na minha cara e continuou a me xingar...

Autor: Ivan Vicente

Meu Melhor Amigo - Capítulo 01

Capítulo Um


          Carlos era meu melhor amigo, desde pequenos. Nós dois crescemos juntos. Brincávamos, íamos à escola, arrumávamos confusão, sempre sabíamos o que o outro pensava. Éramos inseparáveis como dois irmãos. Era comum dormimos na casa um do outro. Nossos pais sempre ficavam felizes quando isso acontecia. Era um prazer para eles ver uma amizade tão bonita. Quando ia para casa dele, me sentia em casa. Porém quase nunca ficava sozinho. Carlos sempre estava comigo. Jantando, tomando café, fazendo o lanche da tarde, jogando vídeo game, assistindo televisão, até tomávamos banho juntos. Tudo na mais pura inocência dos anjos.
O tempo foi passando e nos tornamos adolescentes. Ele era um ano mais velho que eu. Eu tinha 14 anos. Todavia, aparentávamos ter a mesma idade. Carlos era moreno, tinha 1,79 de altura, corpo de atleta, pois lutava capoeira desde pequeno. Usava o cabelo curto e também óculos. Eu tinha 1,75 de altura, corpo magro, era um pouco dentuço na época, mas depois comecei a usar aparelho (risos). Do ponto de vista físico, éramos bastante diferentes. Do intelectual também. Na verdade, Carlos era o meu oposto. Era uma coisa inexplicável como nossa amizade dava tão certo. Parecia que algo nos unia além das forças explicáveis do mundo
Era sexta feira e largamos da escola. Estávamos muito felizes pois não tínhamos tarefa de casa e podíamos passar a noite toda jogando vídeo game e falando das meninas. Nesse ponto éramos bem parecidos. Dois safados. A mãe do Carlos preparou um jantar maravilhoso nessa noite. Comi de lamber os dedos. Após o jantar ficamos na sala e logo depois fomos jogar vídeo game no quarto. Eu ganhei as duas primeiras partidas. E estava quase ganhando a terceira. Percebi o Carlos nervoso. Nós dois tínhamos o mesmo nível jogando. Mas naquele dia ele parecia estar com azar no jogo. Não sei o que eu tinha naquela noite. Ou melhor, não sei o que tinha naquela noite. Quando vi o Carlos irritado com o jogo, quis provocá-lo. Então comecei com aquelas brincadeiras maliciosas e idiotas de adolescente. Dei umas tapas na bunda dele. E a reação dele não foi outra a não ser se proteger e ao mesmo tempo tentar descontar. Parecíamos dois loucos. Esquecemos até o jogo. Um corria atrás do outro para tentar dedar. Caímos na cama, exaustos da correria.
O vídeo game estava do lado oposto a que eu estava na cama. Tentei pegá-lo. Mas sem querer acabei deslizando minha mão em cima do pau do Carlos. Foi uma sensação muito estranha. Eu já havia visto diversas vezes ele nu. Tomávamos banho juntos sempre. Claro que já vi o pau dele duro. Claro que já me masturbei do lado dele. Mas aquele momento era diferente. A excitação do Carlos não era a única ali. Eu também tinha ficado de pau duro. Tirei minha mão rapidamente e sugeri que voltássemos ao jogo.
Acho que ele não percebeu que percebi. Voltamos a jogar. Mas eu não conseguia parar de pensar naquilo. O que será que está acontecendo comigo, eu me perguntava. Então comecei a deslizar mão "sem querer" por cima da calça dele. Deixei que ele levasse vantagem no jogo, para que assim não notasse tanto. Mas eu comecei a ficar cada vez mais ousado nas pegadas. Percebi o Carlos meio constrangido. Até o momento em que ele falou:
- Tu é frango, é?
 Fiquei nervoso. O que é que eu estava fazendo. Pensei mil coisas e tudo que consegui dizer foi:
- Vai te fuder, dá o cu!
 Essas coisas que amigos sempre se dizem. Bem, depois disso eu parei um pouco de "sem querer" meter minha mão no pau dele. Nesse tempo fiquei pensando. Eu tinha pegado no pau dele diversas vezes, então porque ele não cortou o mal pela raiz? Saquei logo porque ele me chamou de frango. Sua pica estava dura! Ele estava com o pau tão duro quanto o meu. Senti meu pau babar tamanha regozijo de saber tal coisa.
  A mãe do Carlos entrou no quarto e nos serviu um lanche. Pediu  para que não fôssemos dormir tão tarde e se retirou do quarto. Agradecemos e nos acabamos de comer. A comida da mãe do Carlos era dos deuses. Sempre tinha um colchão no chão para mim. Mas sempre nós dormíamos na mesma cama. Resolvi então ver qual era dele de verdade.
- Está muito calor essa noite. Vou conseguir dormir de roupa não. – eu disse
- Oxe, toma um banho.
- Vou nada. Se tu quiser ir tomar tu toma. Eu vou tirar a roupa e dormir
Não sei o que eu tinha nessa noite. Depois de ser derrotado em todas as partidas por estar mais preocupado em alisar a pica do Carlos, eu agora estava com um desejo incontrolável de ficar pelado e ver o Carlos nu também. Nunca tinha passado isso pela minha cabeça, ficar com o Carlos! Nada a ver. Sem contar que sempre ficávamos com MENINAS. Nenhum dos dois era virgem mais. Carlos e eu sempre conseguíamos comer muitas bocetinhas molhadinhas e ríamos, e nos excitávamos bastante quando contávamos nossas experiências. E por que eu estava daquele jeito? Seria o diabo atentando? O que era aquilo? Que desejo era esse que me tomava. Disse que ia dormir na cama com ele pelado mesmo.
 - Tá bom, seu ‘viado’, vamos dormir juntos - foi o que ele respondeu.
 - Deixa de frescura dá o cu -  retruquei
Comecei a tirar minha roupa. O Carlos disfarçava mas eu percebia ele me olhar de viés. Fiquei de cueca pois estava difícil esconder a excitação. Resolvi deitar na cama e me cobrir e só então tirar cueca. Caminhei para cama onde o meu lugar e o meu melhor amigo me aguardavam.

Autor: Ivan Vicente